O texto “O modelo dos modelos” de Ítalo
Calvino, nos faz crer que não existem verdades absolutas, modelos perfeitos,
pois sempre devemos observar a realidade e suas transformações e em se tratando
de ser humano, ser em construção, que passam por mudanças contínuas, torna-se
impossível moldá-los de acordos com nossas preferências ou convicções. Pensar a
pessoa humana como única e plural repleta de possibilidades, faz do AEE um
vasto campo de descobertas e encorajamento daqueles que tendo uma ou mais deficiências,
podem superar-se a cada dia. A realidade da vida é dinâmica, portanto, a
construção do conhecimento deve ser acessível a todos. Inclusão é pensar antes
de tudo a pessoa como parte constituinte de um todo, sociedade e nesta
perspectiva construir a autonomia e a independência dos mesmos, percebendo-os
como cidadãos plenos de possibilidades, respeitando-se os limites de cada ser
com ou sem deficiência.
No
texto modelo dos modelos, temos uma relação distinta da visão que o senhor
palomar tinha das pessoas, ele visionava um único modelo em que as pessoas
deveriam se encaixar nele, um modelo restrito, logico e geométrico em que se
esperava que todos estivessem em harmonia com esse modelo. Mas ao observar
certas figuras humanas com outros olhos ele percebe que nem todos vão se
encaixar nos seus modelos nos contornos dos seus desenhos que ele espera o
senhor palomar se percebe que precisa mudar seus conceitos, adaptando-os aos
seres humanos e não ao contrário.
O
mesmo acontece no dia a dia do AEE, nós já temos vários modelos de como fazer
certas coisas e como realizar muito a atendimentos, mas não devemos nos
esquecer de que cada ser humano é único, em suas necessidades e
potencialidades fazendo adaptação com a mente aberta para melhor atender essas
pessoas, com um olhar diferenciado e distinto, tendo princípios bem definidos e
não ter medo do diferente e ter princípios norteadores da prática pedagógica
bem em mente.
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